"Eu tenho a minha Loucura ! Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura, E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios... Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém! Todos tiveram pai, todos tiveram mãe; Mas eu, que nunca principio nem acabo, Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo (...)"
15.11.10
Musica (da)
Fim do concerto. As pessoas descontraem lá fora, acompanhadas pelas suas conversas e risadas. Uma multidão com características muito próprias e estilos peculiares. Enquanto isso, recolho-me a um canto com os meus pensamentos. Senti-me mal lá fora, deslocada e não ligada àquelas pessoas. Momentos antes tinham sido elas meu público a quem eu oferecera toda a minha paixão em cima do palco. Ao contrário da sensação de as poder ver enquanto cantava, estar no meio delas traz-me de volta a minha insegurança temida. Tão fácil cantar, tão fácil esquecer tudo enquanto canto, tão fácil observar, imaginar imagens e memórias do passado à medida que a música me atravessa. Não sou nada sem a minha música. Penso que todas as pessoas têm algo que as caracteriza. Por vezes, até uma simples palavra as descreveria. A mim, melodia, música descreve-me na perfeição. Não me interessam as características banais. Bondosa, alegre, sorridente, porque a música é um legado de todas as palavras boas, transcritas para melodias. 100% apaixonada pelas 7 notas de um milagre..
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Continua... espero seguir! ^^
ResponderEliminarContinuarei ;)
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